A hipnoterapia é realmente uma ferramenta poderosa no tratamento de diversos problemas emocionais. Ela é eficaz para lidar com vícios, como álcool, cigarro e drogas, além de ajudar em compulsões alimentares e sexuais. A hipnoterapia também é indicada para tratar transtorno depressivo, melancolia, tristeza aguda e procrastinação. Além disso, ela pode alcançar resultados extraordinários em casos de esgotamento, crise de ansiedade, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), transtorno de ansiedade, síndrome de burnout, síndrome do pânico e gagueira ansiosa. A hipnoterapia também auxilia no tratamento de medos e fobias, como o medo de dirigir, insetos, altura, aviões, lugares fechados, lugares escuros e animais. Nas disfunções sexuais, como ejaculação precoce, problemas de ereção, anorgasmia, vaginismo, falta de apetite sexual e frigidez, a hipnoterapia pode ser uma boa opção. Além disso, ela contribui para mudanças de comportamento e alcance de objetivos, melhorando a confiança, autoestima, autoconfiança, superando a timidez, medo de falar em público, insegurança, controle do peso (obesidade), sedentarismo, anorexia, bulimia, insônia, bruxismo e relacionamentos tóxicos. Também pode potencializar resultados nos estudos e nos esportes.
Na hipnoterapia, concentramo-nos em uma única demanda de cada vez, personalizando o processo para atender a cada necessidade específica.
A hipnoterapia, também conhecida como hipnose clínica, é uma abordagem psicoterapêutica que utiliza a hipnose como ferramenta auxiliar para investigar e ressignificar as causas dos sintomas emocionais. O tratamento é ágil, geralmente realizado em poucas sessões. Embora o número exato de sessões para completar o tratamento não possa ser previsto com precisão devido às particularidades de cada indivíduo, cerca de 90% dos clientes relatam melhora significativa dos sintomas após duas ou três sessões. Em média, o tratamento de cada demanda é concluído entre 8 e 12 sessões terapêuticas de 55 minutos cada. Para eficácia do tratamento, recomendamos que as primeiras sessões terapêuticas sejam agendadas em sessões duplas.
O terapeuta usa a hipnose para induzir intencionalmente um estado de atenção concentrada e consciência periférica reduzida, conhecido como estado hipnótico. Este estado permite, durante o processo terapêutico, explorar as raízes das questões problemáticas, resignificando-as para criar novos padrões comportamentais.
Outra forma de entender o processo é através do modelo da mente, em que divide-se a mente em Mente Consciente (MC) e Mente Subconsciente (MSC). A MC lida com raciocínio analítico e memória de curto prazo, enquanto a MSC processa memórias de médio e longo prazos. Existe também o Fator Crítico (FC) que atua como filtro, verificando o que a MSC considera relevante. Durante o estado hipnótico, o FC é parcialmente inibido, permitindo ao profissional apresentar sugestões terapêuticas que ajudarão o paciente a fazer mudanças positivas em sua vida.
Sobre a hipnoterapia
A hipnose é segura? Sim, quando realizada por profissionais qualificados, a hipnose é segura. Ela não envolve controle mental ou perda de consciência. É um estado de concentração e sugestionabilidade.
Eu posso ser controlado durante a hipnose? Não. Durante a hipnose, você mantém seu livre-arbítrio e não é controlado pelo hipnoterapeuta.
Como sei se a hipnose realmente funciona para mim? A eficácia da hipnose varia de pessoa para pessoa. Experimente e observe os resultados em sua saúde emocional ou no alívio do estresse e ansiedade.
A hipnose pode ser usada para recuperar memórias? Não é uma técnica confiável para recuperar memórias. A hipnose clínica tem outras aplicações mais eficazes.
O que é hipnose clínica? É um estado induzido de concentração e sugestionabilidade usado para fins terapêuticos, como redução de ansiedade e mudança de comportamentos e hábitos.
A hipnose é um estado semelhante ao sono? Não. A hipnose é um estado de hiperatenção e concentração focada, não um estado de inconsciência ou sono profundo.
A hipnose é reconhecida pela ciência? Verdade! Embora tenha havido ceticismo no passado, a hipnose é oficialmente aceita pela ciência desde 1997. Estudos demonstraram alterações cerebrais em pessoas hipnotizadas, mostrando que o sistema límbico (responsável por processar sinais como dor) funciona normalmente, enquanto o neocórtex (área da consciência) fica em segundo plano.
O hipnotizado confessa segredos sem querer? Isso é um mito. A hipnose não faz com que alguém revele informações contra sua vontade.
A pessoa fica inconsciente durante a hipnose? Não. O estado de transe é uma concentração profunda, não uma perda de consciência.
O indivíduo hipnotizado é dominado pelo hipnoterapeuta? Não. A hipnose não envolve controle mental; o paciente permanece consciente e participativo.
Lembre-se de que a hipnose é uma ferramenta poderosa para reprogramar hábitos e sentimentos no subconsciente, mas não é mágia ou bruxaria.
Esclarecemos algumas dúvidas comuns sobre a hipnose